AMANHÃ. AQUI. NESSE MESMO LUGAR

Sérgio Puccini

Primeiro livro publicado pelo autor, reúne 38 histórias breves que por vezes esbarram na poesia. Prosas rápidas que retratam situações do cotidiano, às vezes absurdas, vividas por personagens anônimos que transitam, entre a dor e o desejo, por madrugadas frias, apartamentos fechados, hospitais, lanchonetes e padarias de esquina.

“É de situações corriqueiras, quase prosaicas, que o escritor extrai a matéria-prima de seus contos. E a linguagem enxuta com que dá forma aos relatos serve para tensionar ao limite os embates que focaliza. Como um correspondente de guerra que mandasse, em linguagem telegráfica, notícias do front sentimental. Puro osso.”

(Marçal Aquino, trecho texto de orelha)

R$ 27,90

Brochura

92 páginas; 14 x 21cm

Publicação: julho 2008

Edição do Autor

ISBN 978-85-908220-1-1

Contato: javalipro@yahoo.com.br

Naitan

Naitan é um cavalo que picado por uma serpente a pisoteia. O veneno toma conta de seu corpo, ele enlouquece e morre. Dessa história nasce Elegia à Naitan, título do espetáculo protagonizado por Adilson Nascimento e tema dessa exposição fotográfica de Gui Galembeck.

A proposta dessa exposição nasceu do desejo de registrar em um suporte persistente (foto e vídeo) esta manifestação artística de caráter fugaz. O que é Naitan? Como surgiu esse espetáculo? De que forma os movimentos são construídos? Dança ou ritual?

Esta decisão de registrar Elegia a Naitan foi amadurecida e corroborada por Adilson Nascimento, que já há algum tempo tinha o anseio de ver o trabalho, que desenvolve há mais de 10 anos, historiado.

Para a execução desse projeto reunimos uma equipe de profissionais e amigos, orientados a se portarem de forma distanciada no momento do registro fotográfico e videográfico. Essa distância era necessária para que pudesse ser respeitado e preservado o aspecto ritualístico do espetáculo e assim valorizar o encontro do performer com a natureza, ambiente peculiar de Naitan.

O fotógrafo Gui Galembeck conseguiu captar, com seu olhar minucioso, detalhes do movimento expresso pela dança que muitas vezes nos passam desapercebidos quando assistimos ao espetáculo. Mãos alongadas e tensionadas, músculos sobressaltados que carregam ao mesmo tempo a força e a leveza dos movimentos do bailarino.

A exposição fotográfica contará com 15 fotos. Abertura da exposição fotográfica contará também com a apresentação do espetáculo Elegia a Naitan pelo bailarino Adilson Nascimento. A música da apresentação será executada pelo violoncelista Marcelo Vieira. Ainda como parte da exposição serão lançados os vídeos Ensaio de Alessandra Brum (documentário) e Entre–imagens de Sérgio Puccini (experimental), seguido de uma conversa com o fotográfo Gui Galembeck e a equipe dos vídeos apresentados.

Voltei para buscar os bolinhos: Notas de Produção

Produção independente e de baixo orçamento, Voltei para buscar os bolinhos (16mm, cor,15min), foi rodado em julho de 2005 na Fazenda Santa Elisa, sede do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). A produção envolveu 21 profissionais da área de audiovisual, muitos deles exercendo funções em cinema pela primeira vez. Acreditando no projeto, todos atuaram sem remuneração.

A estrutura do curta está toda centrada em uma discussão de casal que parece nunca ter fim. Ninguém, entre os dois personagens, parece saber o motivo da discussão. Essa situação de confrontação gera uma série de pequenas reviravoltas que alimentam a tensão e conduz o filme a sua resolução final.

Escrito em 1996, o roteiro precisou aguardar quase dez anos para ser filmado. Algumas poucas adaptações foram feitas, seguindo sugestões dos diretores e atores, sempre no sentido de se enxugar as falas e valorizar a dinâmica do diálogo. Mesmo assim, manteve-se sua característica principal: a verborragia. Fala-se muito, em Bolinhos. O diálogo vem a ser o principal instrumento para a condução da história. Toda a ação respeita uma unidade de tempo e espaço, o que aproxima o roteiro de Bolinhos a um texto teatral. Com isso, a performance dos atores ganha destaque.

O roteiro foi escrito por Sérgio Puccini, que assume também a direção em parceria com Alessandra Brum. O curta, que tem duração de quinze minutos, contou com o apoio da Kodak, Quanta, TV UNICAMP, Instituto de Artes da UNICAMP - DECINE, Cinemateca Brasileira, Central de Locações, Prefeitura de Campinas e Instituto Agronômico.

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